Translate

sábado, 19 de novembro de 2011

Do pó à lama, de Staw Mérken, o poeta louco. O outro de mim.


Levaram tudo, mas restou a cama. Voltaram dias depois e cadê a cama?

Aí eu investi na vingança-baiana:


Disse a mim mesmo: pra quê tanto aperreio?!

Eu gasto meu dinheiro com uma rede e nunca mais preciso de grana.

Eu comprei uma rede, roubaram minha rede.

Comprei um tapete, levaram meu tapete.

Pequei um papelão, queimaram o papelão, deitei na própria relva.

A relva durou até que verão chegasse.

O sol queimou a relva, eu joguei água na terra e descobri a poção dérmica

que expurgou aquelas malditas manchas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário