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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Minha Canção Esquecida, Stella Máris

Eu busquei em mim o livro das horas. cavei o passado. traguei a criança que me esperava. como promessa. de que eu nao me fizesse mulher sem coração. de amar sem carinho. com preconceitos. de acariciar sem amor. sem religião. sob qualquer música... o manto-relogio me vestiu de dor. e eu expurguei minha nova cançao esquecida. eu pedia vida... nao me deram nem o coração.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

VINDE A MIM

VINDE A MIM




Senhor Jesus, Filho amado do Pai eterno,

Sabemos que és cheio de misericórdia e compaixão.

É por isso que não desejas que teus filhos caiam no desespero da solidão,

nas profundezas do vício, nos braços da dor sem sentido,

nos laços do inimigo e de seus frutos, que são a morte e o ódio.


Olha para mim com teu amor compassivo mais uma vez,

principalmente neste momento de intensa dor e agonia.

Tu que sentes minha dor.


Que eu saiba te amar na dor

E não desesperar no temor.

Que o medo jamais me domine

Mas que na dor e na alegria, permaneças Senhor de toda a minha vida,

A minha razão única de viver.


Que a fé seja um mapa seguro rumo ao teu encontro.

Que a esperança seja o meu cajado,

minha armadura blindada contra as forças do mal

e que na tentação não venha eu a cair desesperado.

E se eu cair, a minha esperança firme em ti não me deixe iludir:

é certo e verdadeiro teu amor por mim,


e porque acredito que nem um mal é tão grande que não possa ser perdoado

eu não canso de esperar em ti o perdão dos restaurados.


Que em mim não haja, portanto, a desconfiança dos filhos ingratos

e a dureza de coração dos que não tem fé.

Faz-me entender, Senhor, que pecar é dizer não a ti.


Que o amor, Senhor,

seja a diferença que me separa dos que, ao sofrerem,

não querem mais estar ao teu lado,

não querem mais o teu abraço.

E só te buscam em momentos de festa.


Porque sei que, querendo ou não,

inevitavelmente, todos sofrerão.

Mas poderemos sofrer com ou sem ti,

seguros em tuas mãos

ou sem o conforto delas.


Nada me resta, então, Senhor,

que pedir insistentemente a tua fortaleza,

a tua graça, a tua bênção de Pai.

Só assim não restarei sozinho na luta interior

contra a força do mal que quer me arrastar para o abismo do medo,

para me mostrar que já é tarde

e que não é lucrativo acreditar mais em ti.

Por isso, livrai-me

e fortalecei o meu espírito

para que, finalmente, possa eu aprender com a dor.

Que eu tenha paz! Obrigado, Senhor!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Torcedores do Apocalipse


Somos todos desejosos de felicidade infinita e de um amor que seja eterno e não nos engane com aparências e superfícies.
Somos todos desejosos de um “eternamente”. Somos todos inquietos com incompletudes. Por isso não suportamos as falhas (dos outros) e por isso nos irritamos (conosco mesmos).
Ao não ser, ao não dizer e não fazer
O bem feito, o bem dito e o “bem pelo bem”.
E de um amor que não se vê em todos os amores.
Hoje, somos todos torcedores de um mesmo time:
Que o fraco vença, que a verdade não se cale, que a justiça prevaleça,
Que o tédio se entedie de ser tédio para ser impulso.
Que nos encontremos nesse mundo de perdições e desencontros.
Participamos de um mesmo exército humano que preferia mais fazer do que fazer planos. Executar sem causar danos.
Participamos de um mesmo exército humano que não gostaria de fazer guerra para alcançar os seus objetivos,
Que não gostaria de violentar para sentir prazer,
Que não gostaria de ter que fingir para se sentir amado.
Que gostaria de se controlar, mas sem ser controlada por outros nem controlar aos outros.
Dizemos as mesmas coisas desde que existimos, só que às vezes não emitimos. O que fala em nós já disse tudo. Por isso só há uma só voz e palavra por detrás de cada em torno. Ele gira sobre si mesmo, mas não é egoísta. Siga-o.
Todo homem necessita de redenção, mas ninguém pode ser por inteiro salvador de si mesmo.
Por  J.Carlos Jr.
Por Deus
Por você...

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

DÊ UM TÍTULO VOCÊ MESMO...por Bara King O'Nelson


Havia um mágico que tinha um poder real de ter tudo o que queria com uma simples palavra. Mas cada coisa que possuía ou lhe era roubado ou era destruído por quem não lhe amava ou era invejado e cobiçado.
Ele acreditava em olhados. Então foi se afastando dos que lhe conviviam. Tinha a sede de ter amigo, mas o interesse deles o impedia de gozar da necessária amizade. Como ele possuía tantas coisas? Ele simplesmente dizia a palavra, mas não entendia bem como tudo funcionava. Elas simplesmente aparecia em sua escada.
Ele um dia sentou-se ao lado de um peregrino que passava ali, e na conversa ouviu daquele homem que coisas estranhas aconteciam na vila inimiga. De tempos em tempos os habitantes reclamavam que suas coisas sumiam diante dos olhos. Não eram somente coisas caras. Mas era o que o mágico precisava na hora que ele precisava.
Era uma tribo mansa, suscetível, ao poder de um bárbaro. Mas aquele mágico não era um bárbaro de nascimento. Ele não tinha nascido assim. Era bom, só não lidava bem com as palavras. Ele pensou consigo. Como poderei dormir tranqüilo se existem famintos da comida que entulho em casa?
Então ele decidiu sair. Ele foi devolver as coisas que havia desaparecido.                 Os habitantes olharam desconfiados. Comentaram entre si sobre quem lhes havia roubado. Nessa hora todos os sentidos dele estavam alertas, e ele, que antes era tido como distraído, nesse momento ouvia seus comentários, via os olhares desconfiados, até mesmo de crianças que tanto adorava. Foi espancado por palavras. As suas costas doíam. Carregava uma cicatriz que não fechava.
E sem que esperasse uma única justificativa daquele mágico, aqueles homens o prenderam, cuspiram em sua cara, lhe falaram palavrões, zombaram de suas mágicas, rasgaram suas vestes bonitas, e seu sapato caro. Por estar nervoso, espessamente nervoso, queria demonstrar seu poder que nessa hora não funcionou.
Nesse momento era uma máquina de homem que não rendia na mesma velocidade, na mesma qualidade, num mesmo entusiasmo da arte ilusionista.